segunda-feira, 18 de junho de 2012

Desabafo de um professor do SOME.



Pra não dizer que não falei do SOME: Mês das férias, mês do agouro.


Atenção professores do Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, temos que ficar alertas para o mês de julho, mês das férias e nem ficar dormindo durante este período ou ficar fingindo estar morto. Se buscarmos um pouco do processo histórico do projeto, este mês tem sido de perdas para nós, então vejamos: A desestruturação do SOME em 2003, começou durante este período, pois quando voltamos das férias, a estrutura era outra, estando no governo o atual governador Simão Já Teve e sua Secretaria de Educação e sua cunhada Rosa Cunha. O SOME foi descentralizado, fazendo com que ficasse solto nas mãos das oligarquias municipais.

Sabemos que o governo atual não tem a mínima preocupação com a questão pedagógica, mas sim com a situação econômica. Logo se deduz que o SOME é uma preocupação para os detentores do poder político no estado do Pará. Outra questão é que, infelizmente quem vota neles são os eleitores da zona rural e dessa forma conseguem chegar ao governo. 

Outro aspecto, que gostaria de frisar é a omissão do sindicato dos trabalhadores públicos do estado do Pará - Sintepp, quando faz de conta que defende a categoria, pois, fica apático diante da atual conjuntura, sem fazer nada o que não é novidade para a História. Durante o Governo democrático e popular de Ana Júlia, nós tínhamos um GT onde os trabalhadores da educação poderiam ter tido muito mais conquistas; e o Sintepp saiu da mesa das negociações, puxando a greve para a categoria, onde beneficiou politicamente os candidatos da Ação Popular Socialista – APS, que é o grupo que detém 70% do controle da diretoria do referido sindicato. Mais uma vez a categoria da educação perde de fato com esse imbróglio político, principalmente nós do SOME que ao nos deslocarmos para outros municípios deixamos pai, amigos, mãe, mulher e filhos e não temos recompensa financeira, acadêmica mas, priorizamos a melhoria da educação no nosso estado.

Portanto, professores do Some precisamos ficar alertas para que não seja votado na calada da noite , por exemplo, a gratificação conforme a distância – A,B e C, onde teríamos prejuízos financeiros enormes, sem falar nas despesas que já temos com o transporte e alimentação e em algumas localidade, até professores pagando casas.

Triste situação o nosso quadro profissional e não se finja de morto no mês de julho, mês de agouro para o SOME.


No Facebook de José Ribamar Lira de Oliveira.

Eleições SINTEPP: Ajude a construir uma nova realidade para a Educação Pública do Pará



Amanhã, terça-feira (19), inicia o Congresso e as eleições do SINTEPP, o maior e um dos mais importantes sindicatos do Pará.

Serão dois dias de eleições (19 e 20) e nesta reta final, pedimos mais uma vez que avaliem a composição das cinco chapas inscritas.

A chapa 04, liderada por duas mulheres de luta: Ray Barreto e Luciene Moitinho, junto com outras companheiras e companheiros que sentem na pele a realidade das educadoras e educadores municipais e estaduais, estão convictos de que a atual direção acumulou problemas históricos e há anos se perpetuam em nosso sindicato, sem que haja mudanças por uma questão político que visa unicamente fortalecer seu partido, o PSOL.

Apesar de termos uma grande capacidade de mobilização, a direção do sindicato não vem atendendo os interesses de nossa categoria e não cumpre as metas que se comprometeu em todas as eleições passadas.

Acreditamos que a nossa Chapa é a mais completa e atuante no chão da escola e nas lutas dos trabalhadores (as) e já mostrou compromisso com a categoria, não se pautando pela agenda partidária, como acontece com o grupo que comanda o sindicato por quase três décadas.

A última greve chegou ao fim de forma humilhante para os trabalhadores e o governo comemorou a “vitória” de não pagar o piso salarial unificado para toda a categoria.

A Chapa 04 "Educação: Compromisso pela Categoria" não só pretende sair vitoriosa do processo eleitoral, mas principalmente fazer com que o sindicato volte-se às lutas das educadoras e educadores paraenses e deixe de ser mero instrumento partidário, como vem sendo utilizados pela atual direção.

Cada voto será muito importante, por isso, converse com cada filiad@ ao SINTEPP e vamos construir uma nova realidade para que a Educação além de Pública possa ser de qualidade e com um sindicato que seja orientado pela luz dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação no Estado e municípios.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

PT lança nota de apoio à chapa 4 da eleição do Sintepp


A Executiva estadual do PT – PA, reunida nos dias 31 de maio de 2012, ao analisar as eleições que ocorrerão para a direção do SINTEPP, nos dias 19 e 20/06/2012, e dada a importância deste Sindicato para os interesses dos trabalhadores em educação do estado do Pará, tomou a seguinte deliberação, para cuja efetividade convoca a participação de suas instâncias, dirigentes e filiados (a)s nesse sentido:

A afirmação do Sindicato, por seu caráter classista, como uma ferramenta vital, fundamental e necessária sob o controle daqueles (as) trabalhadores (as), que, pautados por uma concepção de compromisso radical e de organização, lutem e se mobilizem por mudanças que assegurem a melhoria real da qualidade da educação, especialmente, dos seus profissionais – professores, técnicos e outros – que convivem com a realidade dura e adversa do “chão” da escola;

Para tanto, orienta a todos (as) os (as) filiados (as), instâncias, dirigentes, parlamentares, executivos e a militância geral para o apoio à Chapa 04 (Educação e Compromisso pela Categoria) no entendimento de que, pela sua composição e proposição, ela é a que melhor expressa os valores e ideais de luta tanto da CUT como do nosso próprio partido, o PT, em face de uma sociedade com justiça e solidariedade;

E para que a CHAPA 04 seja vitoriosa nesta eleição, a mesma deve contar com o nosso irrestrito apoio, tanto através do voto, bem como com uma intensa campanha de mobilização para o referido pleito.

Belém, 08 de junho de 2012.
Comissão Executiva Estadual.
Setorial de Educação do PT.

Porque votar na Chapa 04 nas eleições do SINTEPP?


Teremos nos dias 19 e 20 de junho deste ano, um grande embate entre diversos grupos que atuam no Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará – Sintepp. Os filiados do maior sindicato do estado do Pará terão oportunidades mais uma vez de desmantelar o grupo político (APS – Sol) que comanda o referido sindicato por mais de 30 anos.
Nesta eleição, enquanto militantes de movimentos sociais, inclusive do Sintepp, teremos que mostrar toda a força da categoria dos trabalhadores em educação pública. O nosso movimento, continua sendo o que serve de referência para as outras categorias, que lutam por reivindicações que atendam suas demandas.
Não podemos negar, que essa referência, enquanto política tem servido como “escada” para muitos candidatos de diversos grupos que se elegem e assumem mandatos nas Câmaras municipais, Assembleia Legislativa e Congresso Nacional, através da nossa luta. 
Nessa construção histórica, que o movimento dos trabalhadores em educação  tem mostrado sempre sua cara, ora defendendo a categoria, ora servindo de “cabide eleitoral”, mas essas discussões e debates precisam ser aprofundados, precisamos trazer para o debate no interior dos nossos fóruns, questões como a leitura de contracheques, previdência, formação política, esta inclusive, deverá  ser estendida para toda a categoria, em vez de só ficar entre as lideranças; debates sobre a conjuntura política e econômica nacional e internacional, o que no momento não existe; defender, realmente, os interesses da categoria e não só privilegiar, apenas aos  aliados do grupo majoritário. Precisamos de um sindicato presente nas escolas, já que temos diretores liberados para fazer esse papel e assim vai.
PORQUE VOTAR NA CHAPA  4 – CHAPA DAS MULHERES  ?
Luciene Moitinho e Ray Barreto em visita aos educadores do município de Xinguara.
A Chapa quatro: Educação: compromisso pela categoria; Raimunda (Ray) do Socorro Costa Barreto de Barcarena e Luciene Moutinho Sales de Parauapebas que são as candidatas à coordenação geral pela chapa. Por que vou votar nesta Chapa? Pelo fato de defender a democracia plena, sem deixar de lado ninguém; compromisso verdadeiro com a educação pública de qualidade e as reivindicações e luta sindical da categoria.
O dever do nosso sindicato é a de organização dos trabalhadores, logo, o grupo que hoje dirige o SINTEPP, repassa suas obrigações aos trabalhadores, apenas recolhem as contribuições sindicais dos trabalhadores, mas o grupo majoritário quer impedir filiado, que tem direito de votar. Essas companheiras não são sectárias, ortodoxas e não personalistas. Assim, como lutamos para colocar uma mulher na Presidência da República, a primeira a chegar ao maior cargo do país vamos  lutar para que Ray e Luciene consigam tirar esse grupo majoritário que faz da entidade um  trampolim para suas bases políticas, enquanto afasta a categoria e não questiona o governo tucano do Já Teve. Portanto, companheiros, camaradas e colegas vamos  votar em uma Chapa compromissada realmente com a luta dos trabalhadores em Educação pública. Vote na Chapa 4 da Ray e Luciene – Chapa das Mulheres.
Texto: Blog do Riba.
Foto: Samir Mamed.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Municípios terão apoio do governo federal para construção de creches

Manifesto da Chapa 04 - Parte I



Apesar de percebermos vários avanços na política educacional brasileira na última década, como ampliação de vagas e acesso ao ensino superior e técnico, erradicação do analfabetismo, colaboração entre os entes federados pela universalização do ensino fundamental e médio e ampliação da oferta de educação infantil; bem como inúmeros programas educacionais nas esferas financeira, administrativa, ensino, pesquisa, qualificação e valorização do educador e fortalecimento do processo ensino-aprendizagem, inclusão social e muitos outros. Entendemos que para alcançarmos a emancipação humana partindo da busca do saber pela transformação social de nosso povo, muito temos que avançar. 

Portanto, além de ampliar vagas ao ensino superior e técnico é necessário que as políticas educacionais estejam alicerçadas ao desenvolvimento econômico e social do país respeitando a diversidade regional e cultural de nosso povo, assim como, potencializar os investimentos em instituições de ensino público. Universalizar o ensino de maneira que garanta a formação do educando com capacidade de interpretação da leitura codificada e crítica, oportunizando o mesmo ao pleno desenvolvimento de seu raciocínio lógico e sistemático na aquisição do saber. Avançar de forma significativa para o atendimento às creches e Educação Infantil como forma de valorização e reconhecimento social às mulheres trabalhadoras e assegurar o direito subjetivo da criança. A implementação dos programas federais, principalmente os de execução financeira, devem ser operacionalizados com máxima transparência, democracia e autonomia institucional quanto às diretrizes e aplicação.

O contexto da educação pública no Estado do Pará é fruto de uma política neoliberal que prioriza a administração pública de contenção de investimento pautando a educação como gastos que precisam ser cortados, como consequência, as estruturas físicas dos prédios escolares apresentam várias irregularidades e péssimas condições de funcionamento, salas superlotadas, ausência de segurança para os alunos e principalmente para os trabalhadores em educação que vivem no local de trabalho em situação de constante riscos de vida e principalmente os servidores operacionais em situações insalubres.


A política implementada pelo atual governo, Simão JATENE, fere os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras em educação ao estabelecer critérios de lotação que não respeita a necessidade das escolas e muito menos as necessidades dos educadores(as), o PCCR estabelece que esses profissionais sejam lotados em jornada de trabalho, mas o governo tucano autoritariamente implementou a lotação/2012 por carga horária, e apresenta o debate de carga   horária relógio que é uma forma de aumentar o tempo trabalhado sem ampliar a remuneração, buscando futuramente a extinção das horas suplementares, como efetuaram a extinção da gratificação do FUNDEB sob a argumentação de incorporação do mesmo no vencimento base, sendo que a Lei do Piso já obriga o governo a pagar um vencimento mínimo de R$ 1.450,00 por uma jornada de 40 horas semanais.